No
dia de ontem (8) os dois presidentes que integram a Chapa 2 (Diogo Ribeiro) e a
Chapa 1 (Carlos Pisca) voltaram a trocar insultos e acusações em um grupo no
WhatsApp.
“Agora quero dizer ao senhor Diogo Cavalcante
[Chapa2] que o Sindicato não paga meu plano de saúde não senhor Diogo, aquilo
ali é o plano das funcionárias, senhor Diogo. Sim senhor Diogo, eu almoço as
custas do Sindicato quando viajo, e o senhor que ia pras farras, senhor Diogo, em
Delmiro Gouveia mais o Cleif, que lhe apoia, o ex-presidente. E aí senhor
Diogo, o que o senhor me diz? E o adicional noturno que o senhor não se
pronunciou ainda, senhor Diogo? Tem mais coisa viu! A gente vai botar no grupo!
Eita que tem um monte de cheque no Sindicato que eu não sei de quem é”. Disse Carlos
Pisca (Chapa 1) no tom de ameaça.
Diante
do discurso ameaçador e, sobretudo, intimidador do presidente Carlos Pisca (Chapa
1) para com o seu opositor, o presidente da Chapa 2, Diogo Ribeiro, também
divulgou áudio no grupo se defendendo das acusações e disparou críticas contra
Carlos Pisca.
“Sobre os fatos que o senhor está falando. Eu
não queria adentrar nessa seara, mas já que o senhor tá provocando, porque o
senhor não faz como eu fiz hoje no Ministério Público, denunciei o senhor por
falsidade ideológica, por fraude administrativa, apropriação indébita,
dilapidação, malversação. O senhor se utilizou da confiança do cargo e dos
Guardas Municipais pra violar o Estatuto e obter vantagem ilícita, dentre outras
fraudes que o senhor cometeu. Porque o senhor não explica o dinheiro, R$
6.900,00 que foi pego com agiota, eu tenho documento que comprova, que diz que houve
falsificação na assinatura”. Se defendeu e acusou Diogo Ribeiro
presidente da Chapa 2.
Nessa
mesma proporção de trocação de farpas, militantes e simpatizantes das duas
chapas também fizeram uso do WhatsApp para defender seus candidatos buscando conquistar
votos nos municípios com GMs aptos a votar, todavia, por razões ainda
desconhecidas, a Comissão Eleitoral ainda não divulgou o quantitativo de
Guardas Municipais que irão às urnas nesta eleição.
É
óbvio que os Guardas Municipais alagoanos não aprovam esse confronto lamentável
entre os candidatos das chapas concorrentes, até porque há pauta bem mais importante
do interesse da categoria que poderia estar sendo debatida nesse
momento oportuno.
A
padronização de um plano de cargos com
carreira única previsto na Lei 13.022/2014, a implementação de medidas para
agilizar a ampliação do porte de arma,
igualmente os esforços a serem feitos visando a aprovação da PEC paralela, são temas relevantes que poderiam estar
sendo explorados pelos candidatos ao invés dessa trocação inútil de farpas.
Por
intervenção do Ministério Público do Trabalho, as eleição que estavam previstas
para acontecer nessa sexta-feira (10) foi adiada para o dia 27 de janeiro.
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