Reunidos em
frente a Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), na manhã desta terça-feira (4),
no Centro de Maceió, Servidores Municipais protestaram contra o descaso que vem
sendo praticado pela Prefeitura contra o funcionalismo.
Com carro
de som, cartazes e bandeiras, as categorias cobraram respostas do prefeito Rui
Palmeira (PSDB) sobre a reposição salarial e demais direitos previstos no Plano
de Cargos e Carreira que não vem sendo respeitados.
Representantes
de vários Sindicatos criticaram o prefeito Rui Palmeira pela proposta de aumento
da alíquota previdenciária de 3%, que elevará a contribuição dos Servidores
Municipais de 11% para 14%.
As
lideranças classificaram como sendo um absurdo aumentar a contribuição para o
IPREV sem antes sanar pendências como a defasagem salarial e à não execução de
direitos previstos no Plano de Cargos e Carreira dos Servidores.
O
presidente do Sindspref, Sidney Lopes, disse que não está descartada a
possibilidade dos Servidores Municipais entrar em greve, no entanto, espera
que o governo municipal retome as negociações com o movimento unificado.
Sidney
Lopes ressaltou ainda que, as categorias vem acumulando perda salarial desde o ano de
2015, e que o percentual cobrado da prefeitura pelos Servidores é de 21,03%. Além
do desrespeito a data-base, Sidney também salientou que a gestão municipal
precisa dá respostas sobre as progressões por mérito e titulação, e sobre o
projeto de lei que altera as regras previdenciárias.
Já a dirigente
do SINTEAL, Lenilda Lima, criticou duramente a atitude da gestão municipal que
estaria realizando negociações à parte com outras categorias.
“Não existe categoria “a” ou categoria “b”, para que o prefeito se
aproveite para negociar com uma categoria apenas em detrimento das demais
categorias de servidores, que estão sendo duramente penalizados pela
administração municipal”. Criticou Lenilda.
Por decisão
da diretoria do Sindguarda-AL, os Guardas Municipais de Maceió não foram
convocados e não participaram do ato unificado realizado nesta terça-feira (4).
O
presidente Carlos Antônio (Pisca), divulgou mensagem de áudio na segunda-feira
(3), informando a categoria que a entidade não participaria do protesto pelo
reajuste, pois o Sindicato estaria discutindo uma pauta específica
paralelamente com a gestão municipal.
Segundo Carlos Pisca, no próximo dia 11 de fevereiro
(terça-feira), haverá uma audiência do Sindicato com o governo municipal para
tratar de uma pauta especifica do interesse da categoria cujo teor ainda não
foi divulgado.
Carlos
Pisca também esclareceu que, após essa audiência com o governo
municipal, será convocada uma assembleia geral com a base para apreciar e
deliberar sobre o eventual posicionamento da gestão municipal acerca da pauta específica
proposta pelo Sindicato.
Sobre a
pauta que será discutida com a prefeitura, Carlos Pisca alertou: “Se concordarmos com
essa proposta nós vamos evoluir nas discussões, ao contrário, nós vamos marchar
com os outros servidores públicos de Maceió”.
Resta saber se os demais Sindicatos e
Servidores que estão discutido a reposição salarial desde dezembro de 2019, vão
receber o Sindguarda-AL e os Guardas Municipais de abraços abertos depois de
terem dado expressiva contribuição para o enfraquecimento e o esvaziamento do
movimento unificado. Com a palavra, os Sindicatos e os Servidores que estão lá
no campo de batalha.
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