14 de abril de 2020

Deputados rejeitam proposta de Bolsonaro e Paulo Guedes que previa congelamento salarial dos Guardas Municipais e demais Servidores Públicos


Não se sabe por qual motivo o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes querem tanto ver os Servidores Públicos na miséria. Desde que assumiram o governo já foram várias as tentativas para suprimir benefícios reduzir ou cortar salários do funcionalismo público.

No dia de ontem (13), Bolsonaro e Paulo Guedes sofreu mais uma derrota ao tentar mexer no orçamento familiar dos Servidores. Uma emenda apresentada pelo líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), propondo o congelamento salarial do funcionalismo foi rejeitada pelos deputados.

A intenção do governo era de incluir o congelamento salarial dos Servidores Públicos no texto-base do projeto de socorro emergencial aos estados e Municípios, proposta que foi aprovada ontem por 431 a 70 votos. O congelamento salarial do funcionalismo seria uma contrapartida dos estados e dos municípios.

O socorro emergencial do governo federal irá fazer uma recomposição de recursos, por seis meses, entre maio e outubro, aos estados e municípios que tenham sofrido queda de arrecadação de ICMS e ISS por conta da crise gerada pela pandemia.      

A tentativa de congelamento salarial derrotada no dia ontem pelos deputados demonstrou um requinte especial de perversidade do governo, incluía os Servidores da Saúde e os profissionais da Segurança Pública, categorias que vem na linha de frente se arriscando no combater ao coronavírus.

Entidades representativas de várias categorias que integram o funcionalismo público nas esferas federal, estadual e municipal, entre elas a Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais do Brasil (Fenaguardas), atuaram com sucesso ontem em Brasília e conseguiram evitar o que seria mais um golpe contra os Servidores.

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