Situado no Conjunto Joaquim Leão, no bairro do Vergel do Lago, o prédio sede da Guarda Municipal de Maceió, que se encontra em vergonhoso estado de abandono, deverá ser desativado por ter sido condenado pela Defesa Civil e não apresentar condições mínimas necessárias para o seu regular funcionamento.
As condições são de extrema insalubridade, banheiros quebrados, mau cheiro, goteiras por toda parte, infiltrações, umidade e paredes mofadas, instalação elétrica comprometida, além do desgaste da estrutura de ferro que sustenta o telhado do pátio que se encontra escorada com pedaços de madeira para não vir a baixo.
No dia 26 de janeiro de 2021, durante solenidade realizada no prédio da Guarda Municipal, o prefeito de Maceió, JHC, chegou a assinar o Processo Licitatório para realizar a reforma do prédio, ocasião em que alegou ser uma prioridade da gestão a concretização da reforma visto que as condições das instalações não estariam adequadas para os servidores.
Nesta segunda-feira (6), o Blog buscou saber do presidente do Sindguarda-AL, quais medidas administrativas ou jurídicas a entidade havia tomado visando pedir a interdição do prédio por conta da sua precária estrutura física.
Carlos Antônio (Pisca), informou que o Sindicato vinha cobrando da prefeitura a desativação do prédio, e que recentemente teria tomado conhecimento de que os serviços administrativos da Guarda Municipal passará a funcionar no prédio do antigo Sine Maceió, situado ao lado da estação ferroviária, no Centro, até que o prédio sede da Guarda seja reconstruído.
A Inspetora Geral da Guarda Municipal, Simone Lima, no entanto, esclareceu que ainda não foi confirmada a transferência dos serviços administrativos do órgão para o prédio onde funcionava o Sine, e que a gestão ainda vem analisando outras opções de instalações.
A Inspetora ressaltou que, havendo a transferência provisória da Guarda Municipal para um outro prédio, será mantido no prédio antigo os grupamentos, o arquivo e almoxarifado.
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