Mais uma vez o presidente Bolsonaro demonstrou o quanto desconhece o potencial das Guardas Municipais e o respeito, sobretudo, que a população tem para com essa categoria pela sua relevante contribuição na segurança pública do país, mesmo não contando com o apoio devido do governo federal.
Ao parar para conversar com apoiadores no cercadinho em frente ao Palácio do Alvorada, nesta quinta-feira, 23 de junho, o presidente voltou a exemplificar como seria “fácil implementar uma ditadura no Brasil”.
Bolsonaro destacou a atuação das Guardas Municipais no lockdown durante a pandemia para demonstrar, de forma equivocada e com certo tom de desprezo para com a Família Azul Marinho, o quanto o povo teme as forças armadas.
“Vocês lembram da sessão secreta em que eu falei como é fácil impor uma ditadura no Brasil? Se o povo temeu guarda municipal com cassetete [nas fiscalizações da pandemia], imagine eu com Forças Armadas com fuzil”, declarou o presidente.
Apenas para lembrar ao presidente Bolsonaro. Os Guardas Municipais não provocaram temor a população durante as fiscalizações do lockdown, muito pelo contrário, a categoria atuou com respeito, dedicação e bravura para que vidas fossem salvas, e para cumprir bem essa missão muitos tombaram no cumprimento do dever.
De forma lamentável, o presidente Bolsonaro caminha para findar o governo sem que tenha implementado avanços expressivos para os Guardas Municipais que só acumularam retrocesso durante a sua gestão.
Apesar das intensas articulações políticas e dos esforços empreendidos, até então, por entidades e lideranças representativas da Família Azul Marinho, a categoria não conseguiu obter êxito nas pautas pleiteadas junto ao governo.

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