Os servidores públicos municipais
decidiram manter a greve por tempo indeterminado após reunião com o Secretario
Municipal de Gestão, Reinaldo Braga, na tarde desta segunda-feira (23). De
acordo com eles, a prefeitura apenas reafirmou a proposta do repasse de 3% à
categoria, sendo 2% para o mês de julho e 1% para outubro.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da
Educação de Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, a categoria estava confiante
que depois do ato realizado na última sexta-feira (20), quando ocuparam a sede
da Semec, a situação teria um desdobramento diferente.
"Não podemos afirmar que a greve se manterá agora,
mas é quase certo que isso vá acontecer, afinal de contas, a proposta dita aqui
já nos foi apresentada e rejeitada anteriormente em assembleia. A situação só
será diferente caso a categoria, de maneira muito inesperada, decida aceitar
mesmo os 3%", destacou.
Sobre a decisão judicial que impede os servidores
municipais de ocuparem prédios públicos, Consuelo disse que trata-se de uma
"decisão absurda, a fim de impedir que os servidores lutem pelos seus
direitos".
"Com tudo isso, a prefeitura ainda tem coragem de
nos chamar de vândalos, e dizer que o que pedimos é uma piada. Piada é não
quererem nos enxergar enquanto servidores públicos e pagar o que é nosso por
direito", assegurou.
Presente também na reunião realizada na sede da
Secretaria de Gestão Municipal, no Centro de Maceió, o presidente do
Sindprev, Célio dos Santos, informou que uma assembleia está marcada para
a manhã desta terça-feira (23), no Clube Fênix, com os servidores municipais.
Segundo ele, no encontro, a proposta da prefeitura será analisada mais uma vez
e os novos passos da greve serão definidos.
Os servidores estão se articulando para dialogar com os
vereadores porque temem que, depois de encaminhadas à Casa, as tramitações
sejam feitas de modo apressado para que a proposta apresentada pela Prefeitura
- já aceita por 3 sindicatos de servidores que não fazem parte dessa frente
unificada - se transforme em lei.
Os sindicatos que continuam exigindo os 15,41% de
reajuste são o Sindprev, Sinteal, Sindspref e o Saseal.
Fonte: Gazetaweb
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