O secretário Nacional de Segurança
Pública, Guilherme Theophilo, esteve, nos dias 09 e 10 de setembro, no Rio
Grande do Sul para participar de debates sobre guardas municipais, segurança
privada e setor industrial integrados à segurança pública. Na oportunidade,
Theophilo apresentou os projetos estratégicos do Ministério da Justiça e
Segurança Pública, coordenados pela Senasp, para os setores.
No dia 09,
Theophilo integrou evento para forças policiais e empresários, no Tribunal de Contas
do Estado do Rio Grande do Sul, com o tema “Guardas Municipais, Segurança
Pública e PPP’s”. O secretário apresentou um panorama das iniciativas que estão
em curso no sentido de fortalecer as Guardas Municipais. “Pela primeira vez
temos uma Senasp integrada com as Guardas Municipais. Por isso, os projetos do
MJSP estão voltados para oferecer cada vez mais capacitação e suporte a essas
corporações pelo Brasil”, explicou.
No viés da
parceria privada com a Segurança Pública, o secretário Nacional destacou a
força-tarefa que está sendo realizada nos estudos sobre a contribuição da
segurança privada. “A proposta que temos, que visa buscar a cooperação das
Polícias Militares com a Polícia Federal, está sendo estudada para termos uma
segurança privada mais colaborativa e participativa com a segurança pública.
Tudo está em análise”, disse.
Já no dia 10, a agenda de Theophilo
contou com participação na 8ª Reunião do Comitê de Industria de Defesa e
Segurança (Comdefesa) da FIERGS, que foi conduzida pelo coordenador do
Comitê, Gilberto Ribeiro.
“Segurança Pública
e Setor Industrial: Interdependência Construtiva e Inovadora” foi o tema da
palestra que apresentou a intenção do MJSP, a partir do lançamento do Programa
Pró-Segurança, que é a de priorizar a indústria brasileira. De acordo com Theophilo,
é necessário retirar entraves burocráticos e adquirir mais o produto nacional,
dentro de padrões técnicos estabelecidos, evitando licitações internacionais
que não incentivam a indústria local.
“Atualmente o
nosso mercado de equipamentos de segurança pública no Brasil é considerado
fechado. Por isso, precisamos fortalecer e dar oportunidade para nossa
indústria nacional. Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, e especialmente as
regiões da Serra, Metropolitana e junto à cidade de Santa Maria, temos três
polos capazes de atender pedidos para produtos como viaturas, armas, coletes
balísticos e outros equipamentos de proteção necessários às forças de
segurança”, descreveu.
Fonte: Ministério da Justiça
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